George M. Bowman
Aqueles que estão no Ministério logo descobrem
que podem conseguir grandes e amigáveis respostas as suas pregações, quando
tentam agradar aos homens e mulheres de suas congregações. A. W. Tozer disse:
"Nós que testemunhamos e proclamamos o Evangelho, não podemos pensar de
nós mesmos como relações públicas enviados para estabelecer a boa vontade entre
Cristo e o mundo".
O número de pregadores, evangelistas, e
missionários que falam prioritariamente para agradar as pessoas tem aumentado
diariamente. Esta prática, no entanto, está cheia de perigos.
O perigo vem quando este esforço de agradar a
homens e mulheres os leva a fazerem uma escolha errada: amando "a
aprovação dos homens ao invés da aprovação de Deus" (Jo 12:43). E quando
fazem esta escolha errada, correm o risco de desagradarem a Deus.
Em meu julgamento, isto acontece porque eles
acreditam que, fazendo assim, irão conseguir encher suas Igrejas mais rápido.
Mas, norteando-se pelo que suas audiências desejam ouvir, eles serão obrigados
a fazer mudanças que certamente hão de devastar seus ministérios.
A Bíblia sempre adverte os ministros com relação
a agradar a homens, e os perigos que envolvem os que assim fazem. Você pode
prevenir ou vencer estes problemas em seu ministério, identificando e evitando
estes perigos. .
Esteja alerta em não estabelecer objetivos
errados.
1. Buscando respeito - Freqüentemente o desejo do
pastor de ganhar o respeito e a amizade do povo de sua Igreja ou comunidade é o
começo de um ministério que pode desagradar a Deus. Tendo estabelecido estes
objetivos, ele terá que diluir a sã doutrina que sustenta a verdade bíblica em
equilíbrio.
Por exemplo, para agradar aos incrédulos, ele
terá que ter em consideração o que eles gostam e o que não gostam. Isto é
perigoso porque a Bíblia diz que eles amam o pecado e odeiam a justiça. Eles
não têm interesse em um Deus que os chamará a prestar contas do que têm feito
com a vida que Ele Lhes deu.
A fim de ganhar o respeito deles e sua amizade, o
pastor terá que apelar à razão humana, emoções e experiência. Isto significa
que ele terá de dar um " bypass" na autoridade da Bíblia. O pecador
deseja um Deus que ele possa manipular e com o qual possa sentir-se confortável.
A fim de agradá-los, o pastor não poderá pregar sobre o infinito, imutável e
santo Deus da Bíblia.
Esta é a razão por que muitas Igrejas e missões
cujas doutrinas são centradas no homem, têm mudado o conceito bíblico de Deus
num deus limitado, mutável e imperfeito. Deus, dizem eles, está caminhando para
uma maturação ou em processo de crescimento da mesma forma como os homens
estão. Esta visão, logicamente, leva a condenar a doutrina do pecado original,
a necessidade de expiação, justiça imputada e a credibilidade de Deus e Sua
Palavra.
Em seu livro Batalha dos Deuses, Dr. Robert A.
Morey transcreve Alan Gomes, instrutor de teologia histórica do Talbot Schoolof
Theology, quando diz que estes falsos conceitos tem penetrado em grupos como
Jovens Com uma Missão. Diz Morey, "Gomes cuidadosamente documenta que
líderes da JOCUM, tais como Roy Elseth e Gordon Olson ensinam que Deus pode
pecar, que não conhece o futuro, não está operando Seu plano no mundo, que Ele
não guarda a Sua Palavra e nem cumpre as Suas promessas" (pp. 13-14).
É evidente, que os crentes modernos são como
muitos descrentes. Não estão dispostos a ficar para ouvir sermões sobre todo o
conselho de Deus. O seu estilo de vida superficial os faz sentirem-se
desconfortáveis diante do ensino que expõe seus deslizes e hipocrisias, além de
mostrar suas tagarelices como tão malignas como fornicação e assassinato. Eles
não podem tolerar um Evangelho que ordena a crentes, salvos pela Graça, a
negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e a seguirem a Cristo por um caminho
estreito.
Para ganhar o respeito e a amizade deles, o
pastor tem que adocicar a doutrina do Evangelho de Cristo. Ele tem que
transformá-lo num evangelho centrado no homem de "milagres , curas e
riquezas" do "poder do pensamento positivo" e da "mente que
domina a matéria".
2. Buscando decisões fáceis - Um pastor irá
tentar procurar agradar homens e mulheres, quando pensa que seu poder de
persuasão pode produzir um regular crescimento de novos convertidos. Isto é
como usurpar a ação divina que envia o Seu Espirito para operar, por meio de um
avivamento, o aumento expressivo dos crentes através de genuínas conversões a
Cristo. Se um pastor não pode esperar pelo tempo de Deus em matéria de
avivamento, e deseja obter muitas "decisões fáceis para Cristo", ele
terá que apresentar conversões a Cristo através de processos espúrios, que não
requerem nada mais que uma mera decisão, sem contemplar as verdadeiras
implicações do que significa seguir a Jesus.
Assim, se ele quer estas decisões fáceis, não
poderá enfatizar todas as verdades do Evangelho bíblico. Não terá coragem de
dizer que Deus chama crentes para sofrer, que fé sem verdadeiro arrependimento
não é fé, que um pecador não poderá ser salvo a menos que confesse Jesus Cristo
como seu Senhor, que fé sem obediência é uma fé fingida. Você não encontrará
"decisionismo" entre pessoas que sabem que Deus ordena a todos os
crentes a "seguirem a santificação sem a qual ninguém verá ao Senhor"
(Heb. 12:l4).
O pastor que desejar conversões fáceis terá que
fazer o Evangelho atrativo para o homem natural, algo que ele possa gostar
neste mundo. Muitos que professam sua fé em Jesus Cristo hoje não mostram
nenhuma mudança na sua maneira de viver, porque pregadores, evangelistas e
missionários, querem diluir a mensagem a fim de alcançar resultados. Ávidos por
registrarem uma estatística de muitas decisões por Cristo, eles têm-se afastado
do que requer a Palavra de Deus.
3. Buscando grandes audiências - Um dos maiores
problemas do Cristianismo hoje é o grande número de pessoas não convertidas
figurando como membros de Igreja. Se um pastor busca o aumento do número de
membros de sua Igreja como seu alvo principal, ele terá que utilizar algumas
das técnicas de promooção que os grandes centros de entretenimentos usam, a fim
de atrair pessoas. Alguns fazem disputas de Escolas Dominicais entre Igrejas.
Outros oferecem prêmios para que as pessoas venham aos cultos. Eu ouvi de uma
Igreja que escondia notas de dez dólares debaixo do assento do ônibus da
Igreja, a fim de atrair as crianças e estimulá-las a virem à Igreja. Usam ainda
jantares especiais, shows modernos, e outras formas de entretenimento. Eu não
encontro esse tipo de "esperteza" no Novo Testamento. As pessoas que
acorriam às reuniões da Igreja primitiva, não esperavam outra coisa exceto
perseguição. Crer em Cristo, no tempo apostólico, eqüivalia a assinar sua
própria sentença de morte.
Com a diluição da sã doutrina, e a acomodação do
Evangelho ao que as pessoas querem, não é de admirar que muitas Igrejas estejam
cheias de crentes não salvos.
4. Buscando fugir da controvérsia - Os ministros
tentam agradar a homens, procurando fugir da controvérsia. Numa conversa que eu
tive com um líder batista canadense, ele descreveu um pastor amigo como um
"causador de problemas". Quando eu pedi que me explicasse como um
homem de Deus podia ser classificado como um causador de problemas, ele disse..
"ele sempre trás à tona questões de controvérsia".
Como alguém pode pregar o Evangelho e evitar
questões de controvérsia? Há um grande conflito entre Deus e os homens, entre a
verdade e o erro, entre o bem e o mal. Se um pastor deseja evitar toda
controvérsia, ele precisa jogar fora sua Bíblia e dar ao povo uma dieta de
sermões adocicados, designados a agradar ao homem natural.
"Eu prego um evangelho positivo!" disse
um pastor e "procuro ficar longe de assuntos polêmicos".
Quando perguntado que assuntos polêmicos ele
evitava, então respondeu: soberania de Deus, eleição incondicional, expiação
limitada e aquelas doutrinas que fazem diferença entre as denominações.
Um ministro evangélico disse que, para evitar
controvérsia, ele estava disposto a aceitar em sua Igreja pessoas batizadas e
doutrinadas na Igreja Católica Romana.
Cuidado para não perder a aceitação do Senhor
Alguns pastores vêem o agradar aos homens como o
aspecto mais importante de seus ministérios. Um pastor costumava ir
constantemente aos membros de sua igreja, para perguntar o que eles estavam
achando de sua pregação. Ele estava tão ansioso em agradar as pessoas, que ele
queria saber se eles estavam gostando de seus sermões. Quando alguém, com
sinceridade, mostrava falhas na sua pregação, ele não podia suportar. Então
resignado, deixava o local do culto sem sequer dar uma palavra de despedida aos
membros. Há muita imaturidade emocional entre aqueles que fazem do agradar a
homens e mulheres a prioridade em seus ministérios.
1. Critério exclusivo - Eu duvido que essa
espécie de pregador seja aceito diante de Deus. Paulo disse que tinha por muita
pouca coisa o ser julgado em seu ministério pelo homens. "O único que me
examina" disse ele, "é o Senhor" (l Cor. 4..4). Devemos usar
como meio de avaliação do ministério e conduta dos homens somente a Palavra de
Deus. De outra forma como saberemos que um pastor tem a aprovação de Deus
quanto ao seu ministério? Não é da aprovação dos homens que o pastor necessita,
mas sim da aprovação de Deus.
2. Trabalhando em vão - Aqueles que fazem como
seu alvo principal agradar a homens enveredam pelo caminho de fazer com que
seus cultos agradem a todos. As pessoas acorrem para as suas reuniões a fim de
serem entretidas pelo humor dos púlpitos e estórias engraçadas. Eles vêm porque
esperam ver diversão, apresentações dramáticas, ventríloquos, celebridades,
heróis esportistas, personalidades da televisão e as últimas novidades da música
"gospel".
A congregação do pastor que guia seu ministério
por tais métodos de entretenimento, pode vê-los como ministros poderosos e
populares. Porém, tendo assumido esta posição de tentar agradar as pessoas,
eles estarão inevitavelmente na condição de não aceitos por Deus.
O primeiro objetivo deles deveria ser agradar a
Deus, manifestando a Sua glória. E a não ser que Deus os aceite com o servos,
todo o seu trabalho terá sido em vão. Tudo que eles fazem, como orações, estudo
bíblico, preparação de sermões, pregação, visitação, testemunho e
aconselhamento, será vazio da presença, do poder e da bênção do Senhor.
Fico pensando quantos pastores e ministros têm
sempre na mente que terão que prestar contas diante do trono de Cristo? Quantos
deles estão realmente apercebidos do alto nível de responsabilidade que têm,
não diante dos homens, mas diante de Deus? Quantos se sentiriam confortáveis
com a declaração que o apóstolo faz: "E por isso que também nos esforçamos
quer presentes, quer ausentes, para lhe ser agradáveis. Porque importa que
todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba
segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo" (2 Cor. 5:9-10).
3. Consciência de Deus - Quando um pastor tenta
agradar a homens, ele pode deixar de ter consciência de Deus. É muito fácil num
ministério popular, procurando agradar as pessoas, alcançar tal sucesso quer
resulte num esquecimento da onipresença de Deus. A não ser que um pastor esteja
acuradamente cônscio da presença de Deus e O coloca sempre em primeiro lugar em
todos os aspectos do seu ministério e vida, ele acabará adotando um estilo
fútil de raciocínio e procedimento.
Por exemplo, ele poderá pensar que é mais
importante obter direção da parte dos homens que ele está tentando agradar do
que da parte de Deus e Sua Palavra. Eu não mencionaria isto se não tivesse
visto e ouvido ministros colocarem a opinião de homens a frente da Palavra de
Deus. Como é diferente esse tipo de raciocínio dos apóstolos!
Confrontados por homens que tentaram forçá-los a
fazer sua vontade no ministério, os apóstolos não pensaram, "qual é a
melhor coisa a fazer então?" ou "quais serão as conseqüências se nos
opuser-mos à vontade deles? "Ao contrário, eles responderam e
disseram-lhes: "Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós
outros do que a Deus" (At. 4:19). Pouco depois, quando foram ordenados
pelos mesmos homens e autoridades a pararem de pregar, eles de novo os
enfrentaram: "importa antes obedecer a Deus que aos homens" (At. 5:29).
4. Os testes de Deus - Quando alguém estabelece
um ministério que desagrada a Deus por tentar agradar a homens, certamente ele
se esqueceu que Deus testa seus servos. Não há parte em nosso ministério ou
vida onde possamos deixar de lado os interesses de Deus e escaparmos impunes.
Deus testa as razões que o Seu povo dá em fazerem o que estão fazendo.
Especialmente isso é verdade para aqueles que estão no ministério de Sua
Igreja. Paulo, o apóstolo, disse que ele e seus companheiros apóstolos firmaram
o propósito de falar ao homens e mulheres, não para lhes agradar, mas para
agradar a Deus. E a razão que ele dá é que ele sabia que Deus estava
constantemente checando suas motivações.
"Nós falamos" dizia ele, "não como
quem agrada a homens, mas a Deus que examina nossos corações" (1 Ts. 2:4).
5. Abandonados por Deus - Curvando-se aos gostos
e desprazeres dos homens; pode um pastor tornar-se um abandonado de Deus. Se
ele se esforça por agradar a homens e mulheres do mundo; por exemplo; ele pode
achar-se, ele mesmo, tão amigo e identificado com eles que chega a ser um com
eles. O homem de Deus não pode ter esse tipo, de mistura com as pessoas do
mundo, porque a separação do mundo é a marca do verdadeiro ministro de Cristo.
"Não sabeis" pergunta Tiago, "que a amizade com o mundo se
constitui em inimizade contra Deus?" (Tg. 4:4).
Cuidado para não esquecer que você está numa
posição de confiança
Buscando popularidade com as pessoas, pode o
pastor esquecer-se que Deus lhe confiou um grande tesouro, o Seu Evangelho da
Graça. Em seu ministério apostólico, Paulo nunca se esqueceu de seu senso
pessoal de mordomia. Ele repreendeu aqueles cristãos que procuravam seus
líderes de acordo com sua popularidade. As pessoas deveriam julgar um ministro,
ele disse, pela sua consciência de despenseiro, que vê como sua principal
responsabilidade o ser fiel a Deus e Sua Palavra. (I Cor. 4:1-2) Ele também
disse que Deus foi condescendente com os homens em permitir que fossem
ministros. "Nós fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o
Evangelho... " (1 Ts. 2:4).
1. Hipocrisia e falta de sinceridade - Os
ministros de Deus deveriam ser como Moisés que "permaneceu firme como quem
vê aquele que é invisível"(Heb. 11:27). Seus olhos da fé deveriam estar
sobre o invisível, o reino espiritual de Deus, não no reino deste mundo. Quando
eles rejeitam esta forma de visão espiritual e começam a olhar para o que é
aprazível ao homem, eles caem no mal contra o qual Paulo os adverte na sua
carta aos Efésios.
Após falar sobre obediência aos pais e mestres,
ele diz que tal obediência deve ser prestada "Não servindo à vista, como
para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade
de Deus" (Ef.6:6). Isto também se aplica ao ministro. Um pastor não
deveria buscar o olhar de aprovação do povo a quem serve. Isto é tentar fazer
seu trabalho "servindo a vista, como para agradar a homens".
Sua motivação nunca deveria ser o "ser
visto" ou o "agradar a homens". Como servo de Cristo, ele
deveria buscar com sinceridade fazer "de coração a vontade de Deus".
2. Edificação e Lucro - As epístolas do Novo
Testamento têm muito que ensinar sobre a construção do caráter. Os apóstolos
fazem do cultivo do caráter interior do homem ou a construção do caráter
cristão a coisa mais importante, e é nisso que eles gastam a maior parte de
suas pregações e escritos. As únicas razões legítimas e permitidas por eles
para agradar aos homens eram a salvação de pecadores, o cultivo da alma e o
desenvolvimento da personalidade de Cristo neles. Quando um pastor busca
agradar a homens por qualquer outro propósito, ele trai sua confiança e falha
em alimentar e guardar o rebanho de Deus.
"Portanto cada um de nós agrade ao próximo
no que é bom para a edificação"(Rom.15 :2).
Em seu trabalho evangelístico, os apóstolos
também procuraram agradar aos homens para que os mesmos fossem beneficiados e,
se possível até se convertessem a Cristo. Em outras palavras no intento de lhes
fazer o bem é que se pode compreender essa atitude deles. Eles não faziam nada
para alimentar os desejos mundanos dos incrédulos. Ao contrário, os apóstolos
procuraram o proveito de todas as pessoas, sem prejuízo de quem quer que fosse,
quer judeus, pagãos ou cristãos. Paulo explica isto desta maneira:
"Assim como também eu procurei em tudo ser
agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse mas o de muitos para
que sejam salvos" (1 Cor.10:33). Mais tarde ele escreve, "Há muito
pensais que nos estamos desculpando convosco. Falamos em Cristo perante Deus, e
tudo, ó amados, para vossa edificação " (2 Co: 12:19).
Cuidado para não perder o senso bíblico dos
valores
Os ministros do Novo Testamento sentiam que, se
eles tentassem agradar a homens, eles não poderiam mais ser considerados servos
de Cristo. Um pastor não pode esperar a sustentação divina em seu ministério,
se ele não estiver mais qualificado como servo do Senhor Jesus Cristo. Como
Esaú, ele trocou uma grande herança por um ganho temporário. Ele vendeu o dia
por causa de uma hora.
1. Cristo, o Modelo - Tão logo um pastor começa a
agradar às pessoas, ele perde sua ligação com o ministério de Cristo. Ele
esquece que o Filho de Deus é o modelo para o seu ministério e falha em seguir
o Seu exemplo. Mateus diz que mesmo os inimigos de Cristo, embora falassem com
sarcasmo, sabiam que Ele não procurava agradar a homens, mas ensinava as
verdades de Deus, arcando com as conseqüências.
"E enviaram-Ihe discípulos juntamente com os
herodianos para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o
caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com , quem quer que
seja, porque não olhas a aparência dos homens " (Mat. 22:16).
2. Perder a Visão - Quando um pastor desagrada a
Deus por tentar agradar a homens, ele pode se esquecer de que não pertence a si
mesmo, pois foi comprado com preço. Pregando um Evangelho voltado para
resultados e centrado no homem, pode ser levado para longe de Deus e Sua
Verdade Eterna, e pode ainda diminuir sua percepção do valor de sua própria
redenção. Como o homem que falha em acrescentar elementos do caráter cristão à
sua fé, ele irá perder tanto sua visão escatológica como histórica.
Tal homem, diz Pedro, "...é cego, vendo só o
que está perto (isto é cegueira escatológica), esquecido da purificação dos
seus pecados de outrora (isto é cegueira histórica) " (2 Pedro 1:9).
3. Comparação de Valores - Agradar aos homens
constantemente pode alterar a habilidade de um ministro de fazer de um modo
correto uma comparação de valores. Paulo apresenta a redenção como uma grande
razão para que nós a apresentemos diante dos homens.
"Por preço fostes comprados; não s vos
torneis escravos dos homens " (1 Cor.7:23).
4. Alterando a Mensagem - Satisfazendo o
interesse dos homens e mulheres, muitos ministros tem mudado a mensagem que
Cristo lhes ordenou que pregassem. Receosos de receberem a desaprovação dos
incrédulos e cristãos mundanos, eles dizem, com efeito, "Nós não nos
atrevemos a dizer nada que lhes desagrade".
Que diferença dos apóstolos! Diante do mais alto
tribunal de Jerusalém, enfrentando a ameaça de punição e mesmo a morte, eles
confrontaram seus opositores com coragem e disseram, "Pois não podemos
deixar de falar do que temos visto e ouvido" (At.4:20).
Nota sobre o Autor: George M. Bowman é
editor-diretor da Operation Balance, um projeto de literatura destinado ao
avanço da sã doutrina, que sustenta a verdade bíblica em equilíbrio. Ele é
autor de inúmeros folhetos e panfletos.
Extraído do Jornal "Os Puritanos" ANO
IV - Nº 1
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